" O que você quer ser quando crescer?" Essa é a famosa pergunta que se faz às crianças. Há algum tempo atrás, ouvia-se respostas do tipo : "médico", "professora", "atriz", "cantora" - elas, realmente, sonhavam em ser algo maior. Hoje em dia, com o aumento da criminalidade, podemos ver crianças entregues a marginalidade com o uso de drogas alucinógenas e tráfico. Pode-se dizer que é comum vermos fotos e resportagens de crianças entre 9 e 13 anos ( sim, com essa idade ainda são crianças) carregando armas nas mãos, mãos essas, que deveriam estar aprendendo a escrever.
Consequentemente, aumenta o número de pessoas na Fundação Casa. Onde aprendem a se tornar alguém melhor, socialmente falando, ou muito pior.
Claro que existem as crianças que ainda sonham com uma profissão, que brincam com bonecas e jogam bola, talvez não mais, nas ruas. Existem agora e existiram há algum tempo atrás. O ideal seria que este tipo de infância prevalecesse. Hoje, as crianças estão extremamente expostas a crueldade humana nas ruas, nas televisões, em alguns lares e até mesmo, nas escolas.
A influência de pessoas mais velhas sob as crianças, principalmente a dos pais, é muito forte. Se você diz para um filho palavras obscenas, provavelmente ele dirá para outras crianças palavras obscenas, e essas crianças dirão à outras e assim por diante.
Em alguns lares, as crianças tem obrigações de adultos quando a sua única obrigação deveria ser estudar e brincar. Simples assim.
Se todos tivessem consciência do que é educar uma criança, de como o mundo lá fora está, revessem as condições financeiras talvez não houvessem tantas crianças jogadas nas ruas cheirando cocaína e se entregando a prostituição, talvez não houvessem tantas crianças jogadas no orfanato esperando por uma alma caridosa, talvez os faróis ficassem mais vázios.
Não há como dizer que confiamos nas crianças de hoje para fazer do mundo um lugar melhor, se muitos de nós não temos a capacidade de transmitir para o próximo algo útil e valioso.
Se eu pudesse voltar no tempo em que era criança e me perguntassem o que eu gostaria de ser quando crescesse, eu responderia sem pestanejar : "Criança novamente".
por Marina Reis
foto por Rafael Agostini
segunda-feira, 25 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Quanto Mede O Seu Espaço?
Muitas pessoas se perguntam o porquê de estarem onde estão e fazerem o que fazem. As decisões praticamente "obrigatórias" à se fazer, pelo convivio social ou em busca de sucesso profissional, muitas vezes, não atinge o esperado. Aquele tal curso superior que não condiz com o atual emprego, aquele emprego que lhe cobra aquilo que você não quer, a questão financeira falando mais alto e outros n motivos.
Mas a questão é : Será que desistir da profissão desejada por um salário maior é a solução?
Claro que pagando impostos até pelo chão que pisa, um bom salário é necessário. Mas deixar que quatro anos de estudo,absolutamente caro, vire hobbie já é acomodação.
É extramente comum ouvirmos reclamações sobre a falta de empregos. Mas e a falta de pessoas qualificadas? será que também não é um problema? Claro que se obter um ensino de qualidade recebendo um salário minímo mensal é algo difícil. Mas aceitar o que lhe impõem pelo resto de sua vida, é lamentável.
Existem centenas de pessoas que cursam o ensino superior apenas para garantir a estabilidade de seu emprego, outras centenas que cursam o que desejam e aceitam trabalhar em algo totalmente diferente do que estudou, e claro, tem as admiráveis contáveis pessoas que estudaram e buscaram algo que realmente lhe satisfaçam, que sentem amor pela profissão e que não a trocaria pelo maior salário do mundo. E é realmente isso que, não só o mercado de trabalho precisa, mas o mundo inteiro. De profissionais que tenham amor pelo o que fazem. Dinheiro é consequência.
Se você quer algo, de verdade, você tem que batalhar por ele. Isso acontece com todo mundo.
Nascemos em uma bolha com tv a cabo e internet. Pagamos caro pela alienação. Podemos escolher entre morar em uma caixa de sapato ou buscar pelo céu.
Somos enganados diariamente, roubados, corrompidos. Marionetes do sistema e prisioneiros de nós mesmos.Para os "educados" de terno e gravata, somos um número. E é exatamente por isso que escolhi o jornalismo. Para abrir seus olhos, te tirar dessa água podre que infecta o seu cérebro, pra te fazer tomar atitudes e lutar por aquilo que realmente quer.
Eu decidi fazer algo por todos e descobri que o infinito ainda é um espaço pequeno pra mim.
E você, quanto mede o seu espaço?
por Marina Reis
foto por Deimison Feijó
Mas a questão é : Será que desistir da profissão desejada por um salário maior é a solução?
Claro que pagando impostos até pelo chão que pisa, um bom salário é necessário. Mas deixar que quatro anos de estudo,absolutamente caro, vire hobbie já é acomodação.
É extramente comum ouvirmos reclamações sobre a falta de empregos. Mas e a falta de pessoas qualificadas? será que também não é um problema? Claro que se obter um ensino de qualidade recebendo um salário minímo mensal é algo difícil. Mas aceitar o que lhe impõem pelo resto de sua vida, é lamentável.
Existem centenas de pessoas que cursam o ensino superior apenas para garantir a estabilidade de seu emprego, outras centenas que cursam o que desejam e aceitam trabalhar em algo totalmente diferente do que estudou, e claro, tem as admiráveis contáveis pessoas que estudaram e buscaram algo que realmente lhe satisfaçam, que sentem amor pela profissão e que não a trocaria pelo maior salário do mundo. E é realmente isso que, não só o mercado de trabalho precisa, mas o mundo inteiro. De profissionais que tenham amor pelo o que fazem. Dinheiro é consequência.
Se você quer algo, de verdade, você tem que batalhar por ele. Isso acontece com todo mundo.
Nascemos em uma bolha com tv a cabo e internet. Pagamos caro pela alienação. Podemos escolher entre morar em uma caixa de sapato ou buscar pelo céu.
Somos enganados diariamente, roubados, corrompidos. Marionetes do sistema e prisioneiros de nós mesmos.Para os "educados" de terno e gravata, somos um número. E é exatamente por isso que escolhi o jornalismo. Para abrir seus olhos, te tirar dessa água podre que infecta o seu cérebro, pra te fazer tomar atitudes e lutar por aquilo que realmente quer.
Eu decidi fazer algo por todos e descobri que o infinito ainda é um espaço pequeno pra mim.
E você, quanto mede o seu espaço?
por Marina Reis
foto por Deimison Feijó
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